Tuesday, July 17, 2007

Daniel, Daniel...

Ai! Aonde é que eu ia mesmo? Ah, ficámos lá a ver as fotos do namorado dele.... Outro deus grego, não tão bonito, mas mais musculado... Com uns abdominais que devem levar muitas bichas ao céu. Ele depois disse-me que se sentia péssimo com a situação, porque o Hugo (assim se chamava) era o amor da vida dele, e quando me viu, sentiu-se atraído por uma mulher. E que gostou da sensação e da situação. Queria saber como era andar de novo com uma mulher ao seu lado e poder abraçá-la e beijá-la em público (o que não chegou a acontecer). Confesso que nessa altura corei, mas mesmo assim... Fuck! Tenham respeito por uma mulher. Não brinquem comigo. Lá me explicou que queria ver até aonde a coisa ia mas que teve medo do que poderia vir a acontecer e que apesar de tudo, o Hugo, era grande amor da vida dele. (Cabrão, pensei eu cá para os meus botões). É claro que depois pus-me a mandar as minhas postas... "Eu bem vi que te vestias muito bem para hetero e tal..." Depois contou-me que quando era mais novo ainda tinha tido namoradas mas que não o preenchiam. Graças a Deus o meu telemóvel tocou! Estava a ver que ia começar por me contar a primeira vez que ouviu Gloria Gaynor e que percebeu o que queria.
Era uma colega minha a contar-me as fresquinhas da revista e eu aproveitei para dizer que era a minha chefe e que me tinha de ir embora. Despedimo-nos com um beijo e um abraço. Enquanto nos abraçávamos eu disse-lhe para me ligar quando viesse a NYC. Olhámo-nos nos olhos, sorrimos, virei as costas e fui..... Sabendo que nunca mais o iria ver. Também não queria, nem como amigo. Ainda me custava digerir toa aquela situação constrangedora.

2 comments:

Whitesoul said...

bola pra frente e pensamento positivo, o próximo não há-de ser bicha ;)

Isa David said...

não direito, não há mesmo direito. Já nem temos a hipótese de lutar de igual para igual! Modernices. :)